Wendell Harrison recebe prémio Kresge Eminent Artist Honor!

Wendell Harrison diz que era uma "criança nervosa" e "cheio de energia". Foi assim que foi introduzido na música: para ajudar a concentrar-se mais, a sua mãe inscreveu-o em aulas de piano quando tinha 5 anos de idade. Depois do piano veio o clarinete aos 8 anos, e aos 12 anos, implorou por um saxofone alto para que pudesse "tocar como os profissionais". Eventualmente acabaria por mudar para saxofone tenor, mas o resto é história: uma vida de Jazz e um legado de autodeterminação e dedicação. Agora, aos 75 anos, Harrison é o décimo artista a receber a Kresge Eminent Artist Honor, anunciada em Janeiro, e um prémio de 50 mil dólares pela sua contribuição à comunidade cultural a artística - uma distinção mais do que merecida.



Harrison, nascido em Detroit, é muito mais do que um saxofonista tenor e clarinetista. Entre outros papéis que assumiu - e continua a explorar - incluem-se o de educador, líder de banda, compositor e empreendedor. Talvez seja mais conhecido como co-fundador da Tribe, um coletivo dos anos 70 que foi decisivo tanto na formação musical como na disseminação do som do jazz de Detroit naquela época. A Tribe era uma editora e uma revista, mas mais do que isso, era uma organização que permitia que músicos negros se lançassem de forma independente e controlassem a sua própria produção criativa - uma verdadeira operação do tipo "faça você mesmo" muito antes que o modelo se tornasse comum a artistas contemporâneos.




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