Willie Hutch - Season For Love
Uma força monumental firmemente enraizada nas profundezas da alma, assim se pode caracterizar Willie Hutch. Mais conhecido por gravar duas das melhores bandas-sonoras de Blaxploitation: The Mack e Foxy Brown, Hutch é dono de um legado muito maior. Além de Marvin Gaye, Stevie Wonder e Smokey Robinson, Willie Hutch foi indiscutivelmente o melhor artista solo masculino dos anos 70 da Motown. Antes da sua associação com Gordy, Hutch elaborou as suas declarações iniciais para a RCA, dois LPs vitais que a Be With Records tem a honra de apresentar, dos quais destacamos este Season For Love.
Muitas vezes esquecido, o seu segundo álbum - Season For Love (1970) - é um dos discos obrigatórios para qualquer fã de Deep Soul e tem sido bastante procurado por ávidos colecionadores durante décadas. Enquanto a sua estreia contava com temas mais "gritty", mais explosivos, Hutch oferece-nos aqui uma Soul mais madura - sumptuosa, calorosa e conduzida pelas cordas. Ele comparou a sua abordagem à de Otis Redding e existem paralelos bem definidos; os vocais ásperos e arranhados que tendem a viajar até uma voz mais doce e profundamente apaixonada, casando na perfeição com ambientes sonoros mais densos e enfáticos.
Apresentando originais imaculados ao lado de alguns clássicos escolhidos a dedo (a impressionante versão de "Wichita Lineman"!), é fácil perceber por que é que este álbum se tornou tão apetecível não só para os amantes da Soul como também para todos os que trabalham com "samples". Neste álbum podemos testemunhar as cordas arrebatadoras que graçam em "The Magic Of Love" e o comovente "Walking On My Love"; o melodioso trabalho de guitarra no instrumental contemplativo "The Shortest Distance" e o belo single "When A Boy Falls In Love".
Enquanto os arranjos e a execução técnica são subtilmente impressionantes, a voz incontroversa de Hutch tem um certo calor, ao estilo de Nat "King" Cole e uma pureza de tom que lembra o grande Sam Cooke. De facto, alguns números estão quase num território vocal de jazz, mas sempre com a energia e o groove bem personalizado de Willie Hutch.
As cópias originais deste álbum são extremamente raras - e consequentemente caras - por isso, é com muito prazer que recebemos a primeira reedição de vinil de um verdadeiro clássico perdido. Este lançamento é oficialmente licenciado e foi remasterizado para vinil. Foi prensado em vinil de 180g pela primeira vez e apresenta a arte original. Uma delícia.
Enquanto os arranjos e a execução técnica são subtilmente impressionantes, a voz incontroversa de Hutch tem um certo calor, ao estilo de Nat "King" Cole e uma pureza de tom que lembra o grande Sam Cooke. De facto, alguns números estão quase num território vocal de jazz, mas sempre com a energia e o groove bem personalizado de Willie Hutch.
As cópias originais deste álbum são extremamente raras - e consequentemente caras - por isso, é com muito prazer que recebemos a primeira reedição de vinil de um verdadeiro clássico perdido. Este lançamento é oficialmente licenciado e foi remasterizado para vinil. Foi prensado em vinil de 180g pela primeira vez e apresenta a arte original. Uma delícia.
Comentários
Enviar um comentário